Kim: Já disse que não acho que seja boa ideia. –
Virava costas para Eric que a pressionava todos os dias para sair consigo.
Eric: Será apenas um copo; qual é o problema? –
Encostou se a uma das paredes não estava disposto a sair dali sem levar um sim.
Kim: Tenho uma filha, sou viúva e olha bem para as
nossas idades…- Iam falando enquanto preparava o jantar, não gostava fala
olhando aqueles olhos azuis muito menos estar próxima dele, era um pouco
irresistível para si embora não o admitisse nem ás paredes.- Não somos mais
adolescentes!
Eric: Bem em primeiro lugar eu também sou pai, segundo
foi o teu marido que morreu e não tu, terceiro não á nada de errado sair-mos na
nossa idade alias quarto a nossa idade é a prova que somos adultos o suficiente
para fazer o que nos apetece. - Deu de ombros mostrando como tudo era bem
simples.
Kim: Eric…- Dirigiu-se a ele cansada. – O que
aconteceu foi apenas uma noite, esquece. – Pediu, nem ela esquecia que á umas
noite atrás ela tinha parado num bar para beber um pouco e relaxar e encontrou
Eric e no meio da conversa e risos acabaram na cama.
Eric: Podes-me pedir para esquecer, mas isso nunca irá
acontecer, a minha memória está bem refrescada, conheço o teu corpo o som do
teu gemido…
Kim: Ok…ok. – Disse meio sem jeito, completamente
envergonhada.
Eric: Não á porque corar, é algo normal. – Riu do
rosto da loira.
Zac: Interrompo? – Ficou parado na porta olhando
aqueles dois com cara de caso.
Eric: Zac meu amigo…- Aproximou se de Zac envolvendo
com seu braço o puxou para dentro da cozinha. – É claro que não.
Kim: Bem eu tenho…- Olhou em redor não querendo
acreditar que Zac teria ouvido aquela conversa. – Arrumar a sala é isso que eu
tenho que fazer. – Saio o mais rápido que pode.
Zac: A serio que entraste em perseguição com Kim? –
Sentou se pegando dois copos e a garrafa de vinho.
Eric: Ela gosta! – Disse cheio de certezas que ela
ainda voltaria a seus braços.
Zac: Juízo meu amigo…- Pediu enquanto lhe enchia o
copo até meio. – Sabes que para mim ela não é uma simples empregada, é como uma
segunda mãe sempre esteve lá para mim, não a magoes.
Eric: Ela não é como as outras. – Prometeu enquanto ia
buscar o pão juntamente com o queijo e presunto.
Zac: Huhu, já te, ouvi dizer isso tantas vezes…
Eric: Não é bem assim, as únicas pessoas, que eu disse
isso me casei e tive filhos…
Zac: E depois veio o divórcio. – Riu da cara do amigo.
Eric: Tu pareces me um velho rabugento, devias
encontrar alguém.
Zac: Com está cara acreditas que alguém me vai querer?
– Apontou para seu rosto bebendo todo o líquido que estava em seu copo e de seguida
voltando a enche-lo.
Eric: O que te prejudica não é o teu rosto e sim essa
tua autoestima.
Zac: Outro. – Bufou num sussurro.
Eric: O quê? – Perguntou, estava demasiado entretido
com a comida para perceber os pequenos sussurros.
Zac: Nada, falava com os meus botões. – Eric o olhou
com um sorriso e Zac logo entendeu que ai vinha coisa.
Eric: A filha de Kim, como é seu nome mesmo? Maika é
isso , olha bastante para ti ou melhor tenta porque tu não a deixas ver o teu
rosto, não entendo porque és mais tímido com as mulheres.
Zac: Estou bem assim obrigada. – Levantou as mãos,
pedido, uma pausa sobre aquele assunto.
Eric: Um dia destes tens que me contar. – Avisou
apontando bem no rosto de Zac.
Zac: Do que estas a falar?
Eric: Da mulher que te roubou o coração. – Zac tossiu
com a afirmação.
Zac: Não á ninguém, nunca ouve…-Olhou o chão e
percebeu que Eric não acreditava. – Mas conta me como vão os negócios?
(****)
Alex: Em casa tão cedo? – Perguntou espantando ao ver
Vanessa na mesa rodeada de papéis.
Vanessa: O mesmo lhe digo senhor professor. –
Respondeu sem olhar para o marido.
Alex: Passa se alguma coisa? – Aproximou se beijando
lhe uma das bochechas.
Vanessa: Não apenas, estou a estudar um caso pra
perceber se o vou aceitar ou não. – Bufou pousando as mãos na mesa, já tinha
lido todo o processo mais de dez vezes.
Alex: E que tipo de caso é? – Puxou uma das cadeiras
sentando se ao lado de Vanessa.
Vanessa: Bem é um tratamento sobre a base de uma
cirurgia plástica, eu tenho que acompanhar esse homem e prepara-lo para que ele
fique apto para todo o processo porque, pelo que li ele ainda não está
pronto…quando era adolescente ficou preso num fogo ao que parece metade de seu
rosto ficou marcado, é uma situação complicada. – Bebeu um pouco do seu chá e
olhou para Alex.
Alex: Sempre pensei que os complicados fossem os que
tu mais gostasses.
Vanessa: E são, mas teria que lhe dar a maioria do me
tempo, é um longo processo, caso a operação corram bem ou mal, e os pacientes
as vezes esperam uma coisa e saem outra ao que li ele já é bastante deprimido.
– Encostou a sua cabeça no ombro do marido e fechou os olhos por um pouco.
Alex: Na tua voz…- Ela levantou a cabeça e o olhou. –
Eu percebo que á alho mais; o que se passa?
Vanessa: Não tenho muita informação, mas ao que parece
este acidente aconteceu na escola, ele ficou preso entre as chamas. – Muitas
vezes quando fechava os olhos ainda relembrava olhar para a sua escola em
chamas.
Alex: Faz-te pensar no passado? – Perguntou mas não
teve resposta ela ficou travada nos seus pensamentos. – Bem a decisão é tua.
Vanessa: Eu sei apenas preciso ler isto mais algumas
vezes e tomar uma decisão. – Voltou a juntar todas as folhas por ordem para
voltar a ler e reler.
Alex: Bem eu vou buscar o livro, foi por isso que vim
esqueci me dele, tenho que voltar para a escola. – Despediu se de Vanessa comum
beijo na testa.
Cap.IV
Maika: Tu o conheces tão bem, podias dar uma força. –
Mordeu a maçã enquanto caminhava detrás da sua mãe.
Kim: Tens razão eu o conheço bem, e é por ser assim que
eu sei que ele não quer uma relação, deixa o patrão em paz. – Pediu batendo as
almofadas e depois voltando ajeita-las no sofá.
Maika: Quando será que vais perceber que estou mesmo
apaixonada? – Correu atrás da sua mãe para a cozinha que quando posou as batatas
na mesa olhou atentamente para ela.
Kim: Apaixonada? Mal o conheces…
Maika: Vivemos com ele, dês de que eu era pequena, se
não o conheço melhor é porque ele não deixa…- Bufou sentando se na cadeira
pegou a faca ajudando a sua mãe. – Mas reconheceria a sua voz a metros de
distância, e já vi fotografias dele de quando era mais novo.
Kim: Como? Ele as tem todas escondidas no seu baú;
voltas te a mexer onde não devias.- Disse grosseira ao chegar aquela conclusão.
Maika: Tudo por amor…
Kim: Ele é mais velho que tu, não quer ninguém,
esquece-o. – Mandou séria.
Maika: É pelo rosto dele? Eu sei que ele está magoado
e não me importa, quando ele era jovem era lindo tenho a certeza que quando
tivermos filhos eles terão os melhores genes…
Kim: Para, apenas para. – Gritou. – Sai desse mundo de
sonhos minha filha e volta á realidade.
Maika: Por vezes parece que gostas mais dele do que de
mim. – Limpou as mãos no pano de cozinha e saio.
Kim: Maika volta aqui! – Gritou.
Ryan: Venho numa má altura? – Perguntou ao ver o rosto
preocupado de Kim.
Kim: Não meu querido, o mesmo de sempre. – Lavou as
mãos servindo o lanche ao jardineiro. – Vi o jardim está manhã, não sei como
mas fazes um excelente trabalhos as plantas, as árvores ate mesmo o relvado
está tudo tão perfeito, mais do que alguma vez eu tinha visto.
Ryan: Apenas faço o meu trabalho. – Entregou o ramo de
rosas vermelhas para Kim. – Gostava de ser eu a dar lhas, mas parece que Maika
não está de humor. – Sorriu de lado.
Kim: Ela ama estas rosas, por vezes apenas queria que
ela olhasse mais para ti. – Suspirou voltando para atenção para o jantar.
Ryan: Eu também…- Admitiu sem ter noção. – Quer dizer,
eu, bem…
Kim: Não precisas de ficar tímido, sei o quanto és
apaixonado por ela, talvez um dia ela também o veja.
(»»»»»)
Chace: Boa noite. – Gritou dando um susto em Zac ao
entrar no escritório.
Zac: Sempre vieste jantar…- Aproximou se do irmão,
pegando o pequeno ao colo. – E trouces-te o meu sobrinho contigo.
Chace: O que ei de fazer se ele adora o tio? – Sentou
se no sofá cansado.
Zac: E eu adoro a ele…- Fechou os olhos quando sentiu
as pequenas mãos tocarem na parte queimada de seu rosto, sentia uma certa
satisfação pelo carinho vindo de alguém tão pequeno e não pela repulsa que
sempre encontrava nos adultos. – Faz-me pensar tanto no meu filho.
Chace: Sempre pensas em procura-lo? – Perguntou
recebendo de volta o filho nos braços.
Zac: Eu nunca o perdi. – Admitiu com um pequeno
sorriso.
Chace: O que queres dizer? – Questionou enquanto Zac
pegou um livro começando a foleá-lo como se procurasse algo.
Zac: Á anos que mandei procurar por Vanessa…- Entregou
a fotografia de Riley, para Chace. – Sei que se casou com alguém que conheceu
na Universidade, hoje em dia é professor, e que até pela profissão dele eles
decidiram vir morar para Itália.
Chace: Não entendo o que queres dizer com isso da
profissão dele se mudar para Itália…
Zac: Ao que parece na sua família a geração de homens
deu aulas todos na mesma escola, aquela onde ele agora trabalha e seu pai é
diretor.
Chace: Entendo, ao que parece sempre estiveram mais
perto do que pensávamos.
Zac: Sim é estranho como tudo aconteceu, pode se dizer
que realmente o mundo é uma ervilha, na altura eu fugi dela e agora é como se
sem querer ela me encontrasse. – Engoliu seco, a ultima imagem que tinha na sua
cabeça era de Vanessa a beijar Matt algo que lhe davam náuseas.
Chace: Que grande coincidência ser precisamente aqui
que eles escolheram para viver. – Sorriu, era como se fosse o destino ou algo
parecido, mas nem faléria o que estava pensar sabia que para Zac, Vanessa era
um assunto acabado pelo menos isso tentava ele fazer acreditar.
Zac: De facto…
Chace: Bem, já falei com o meu colega médico o que te
vai operar, e ao que parece já arranjamos uma psicóloga para ti, eu tratei de
tudo daqui a uns dias ela vai-te visitar, seu que preferes que as consultas
sejam aqui em casa.
Zac: E quem é ela? – Perguntou curioso ao perceber que
seria uma mulher, ele preferiria um homem, como Eric lhe tinha dito e com razão
ele sempre se escondia mais do sexo feminino, era como se as mulheres fossem
mais criticas.
Chace: Apenas sei que é nova mas experiente, a verdade
é que não sei muito sobre o assunto.
Zac: Ela que venha então. – Bateu as mãos de certo
modo ate entusiasmado.
Chace: É essa atitude que queremos, optimista com
vontade de te esforçares…
Zac: Vamos mas é jantar. – Pediu interrompendo um
longo descuros de seu irmão.
Chace: Sim, é uma boa ideia.
Cap muito bom
ResponderEliminarA Vanessa tem que aceitar logo o caso do Zac
Posta mais, não deixes de postar esta historia
Beijos
amei :)
ResponderEliminartô louca pra ver o reencontro de Zanessa :)
espero que a Vany aceite o caso do zac e o ajude a superar issso
posta mais,kisses