Bom dia 24 a noite
de Natal, eu desejo-vos a todos, a quem não lê a quem lê a todos mesmo um feliz
Natal. Aproveite a companhia da família que poucas vezes tem costume de estar
reunida, aproveitem oportunidade, de passar uma noite feliz, esquecendo todo o
tipo de problemas, porque hoje é a excepção, porque hoje o podem.
****
Zac seguiu a médica, por aqueles corredores bastante silenciosos, o que era
um pouco assustador; ate parecia que por ali, passava todos os dias, o homem
que se vestia de negro e vinha de foice. Só de imaginar tal coisa, a força das
suas pernas quebraram, mas ele tinha tanta vontade de a ver que não parou de
andar até chegar á porta do quarto onde Vanessa se encontrava.
Dra. Amber: Aqui, está ela; vou lhe dar algum tempo a sós. – Passou a mão
reconfortando o saio, deixando lhe o espaço para ele entrar; ele assim fez,
lentamente; pé ate pé chegou perto dela, e quando a viu ali daquela maneira, os
seus olhos explodiram no choro angustiante e compulsivo. Demorou alguns minutos
a recompor se, apenas consegui a chorar, mas teve necessidade de lhe dizer
algo, pegado na sua pequena mão, começou.
Zac: Olá… - Tossiu para ganhar voz. -Nem sei como eu de começar, ou melhor
acho que até sei. Como sabes, tenho sido um verdadeiro idiota, com um “transtorno
bipolar” por ti, tanto te trato bem como mal, mas eu juro que nunca foi minha
intenção, magoar te; eu apenas não sei como gerir; as coisas á minha volta, eu
não sei o que fazer, vou ser sincero; tudo estava bem mais fácil, quando, não
estavas perto de mim, porque agora que te tenho, não te quero perder…pois…
Ele continuo falando enquanto dentro da cabeça de Vanessa tudo parecia uma
grande confusão, ouvindo a voz dele, veio lhe á mente, um momento de alguns anos atrás do Verão. Zac tinha entrado em casa de Vanessa e apanhado na cama com William…
(****)
Vanessa: Eu não queria que tivesses visto…
Zac: Eu sei que não, mas está tudo bem, afinal tu és uma
mulher…-Ele é um homem, sentem atracção, um pelo outro… é normal…
Vanessa: Não faças isso, não finjas que não te importas…Ou
não te importas mesmo?
Zac: Que queres dizer?
Vanessa: Tu não me amas pois, não, nunca amaste…
Zac: Como podes dizer isso?
Vanessa: Como posso não perguntar isso? Tu acabaste
comigo, acabaste me de ver na cama com outro, e ages assim.
Zac: Tu não percebes pois não…Eu amo te.
Vanessa: Amas?
Zac: Sim, eu…
E a mesma imagem as mesmas palavras acabaram por vir á cabeça dela; porque?
Porque a situação de á anos atrás de uma maneira tão diferente e tão igual
parecia repetir-se. Ele dizia ama-la, mas tratava a mal, para se afastar quando
ele próprio não se afastava. Os olhos dele, tinha o mesmo brilho de á anos
atrás; afinal, ele amava a realmente; ou nunca a chegou á amar?
Zac: Eu amo te tanto Vanessa. – Repetiu em voz alta deixando lhe a mão, ela
continuava a dormir, parecia não ouvi-lo. Ma ele não sairia dali; o dia nasceu,
entrado um pouco de sol, pelas fisgas da janela, e ele encontrava se na mesa,
de lágrimas no olhos segurando na mão a sua cabeça, esperando que ela
acordasse.
Vanessa: Onde estou? – Perguntou meio zonza tendo dificuldade em abrir os
olhos.
Zac: Vanessa…- Sorrio. – Tu acordaste. – Saio do quarto chamando a médica.
Dra. Amber: Vanessa? – Chegou perto dela, verificando se estava tudo bem.
Vanessa: O que se passou; Zac o que fazes aqui, o que eu faço aqui? – Olhou
em redor, vendo onde se encontrava.
Dra. Amber: Sei que tens muitas perguntas minha querida mas tem calma, não
tentes ficar mais confusa á e Vanessa…- Sorrio. - Feliz Natal. - De facto o era, ontem á noite a médica apenas
tinha deixando entrar Zac porque não acreditava ter esperança, nela, a
creditaria que naquela noite ela morreria, mas Zac teve a esperança que ela não
teve, e parece que tinha resultado, o que apenas lhe provou, que temos que
acreditar até ao ultimo segundo, até ao ultimo suspiro, porque a cada minuto
que passa tudo pode melhorar, muitas vezes, basta querermos.
****
Feliz Natal,
Feliz Natal, Feliz Natal, Feliz Natal, Feliz Natal, Feliz Nata, Feliz Natal