Depois de
Vanessa passar o final dia sem querer olhar na cara de Zac acabou por fazer as
pazes com ele desejando o mesmo beijar mas isso não aconteceu, Vanessa preferia
esperar. Mas Zac sem poder ter estado com ela nos últimos minutos antes das
aulas terminar pediu para que estudassem juntos para poder estar mais um pouco
perto dela, e Vanessa aceitou levando o para a sua casa; a situação agradou a
Zac já que nem os pais dela andavam por ali não que ele tivesse algo em mente,
mas era mais agradável sem o olhar severo de Gina sobre ele.
Vanessa:
Estou farta de estudar…- Avisou quinze minutos depois de começarem, ela já
tinha passado o dia inteiro naquilo e não podia mais ver os livros á frente
apesar de ser uma aluna dedicada. – Estou a morrer num grande tédio, então
entretém-me! – Mandou Zac olhou por cima do livro sorrindo.
Zac: E
como poderia eu fazer isso? – Ele tinha muitas ideias em mente mas achava que
não era boa ideia as pronunciar.
Vanessa:
Não sei…- Levou o queixo, á mão e soprou aborrecida. – Resolve-te.
Zac: Ok,
acabas te de me colocar numa embrulhada…- Olhou em seu redor mas nada lhe
surgia. – Tens filmes?
Vanessa:
Sim…- Sorriu estaria Zac a ver bem, ela teria sorrido provocadora? – Mas eu
pedi para tu me entreteres.
Zac: Se
não te conhece-se levaria essas palavras em outros sentidos. – Esfregou as mãos
nas pernas, nervoso.
Vanessa:
Como assim? – Deixou um riso escapar, ela estava se a divertir por ele estar
nervoso,
Zac: Não
queiras saber…- Levou a mão ao rosto e voltou a olha-la ele estava aguentar se
tão mal tinha tantas vontades de agarrar e poder beijar, mas tinha medo de
levar um estalo e de lhe faltar ao respeito, ele não queria recuar, estavam
evoluir bem de mais. – Já que não queres ver nenhum DVDs não é eu posso-te
contar uma história, sei que estás curiosa sobre Chace.
Vanessa:
Se não quiseres falar, eu percebo e não vou insistir. – Ajeitou se na cadeira
já pronta para ouvir.
Zac: Tudo
bem …- Riu não queria lhe dar nenhuma desilusão agora tinha mesmo que contar. –
Não tenho que esconder para mais de ti.
Vanessa:
Ainda bem, porque estou realmente curiosa…
Zac: Eu
sei…- Tossiu tentando relembrar o passado que era por vezes demasiado presente.
– Como sabes a minha mãe é atriz representa, e foi no teatro que os meus pais
se conheceram, desde esse dia foi amor para toda a vida; começaram a namorar e
passado cinco anos meu pai pediu a mão da minha mãe não demorou muito até eles
se casarem, todos dizem que eles eram um casal muito apaixonado mas quando a
minha avó materna morreu minha mãe caio em depressão, eles passavam a vida a
discutir por tudo e por nada, e meu pai diz que nunca se separou por amor…as
vezes nem sei ele parece me tão frio….
Vanessa:
As pessoas as vezes apenas criam proteções para não se magoarem. – Relembrou
Zac que ele levava o mesmo caminho do pai.
Zac:
Nessa altura meu pai teve que contratar uma empregada para ajudar nas lidas da
casa e principalmente a minha mãe, na verdade avia mais empregados mas ela era
a mais nova porque meu pai queria alguém com paciência que pudesse ajudar a
minha mãe…e sim ela ajudou muito a minha mãe, mas ela ainda sofria muito não
aceitava ainda hoje não aceitou aquela morte, meu pai via se cada vez mais
sozinho não falavam não jantavam juntos nem sequer dormiam na mesma cama…e a
partir dai até foi simples ele e essa empregada começaram a falar muito até que
acabaram por ter um caso que ainda durou alguns meses.
Vanessa:
Suponho que essa seja a mãe de Chace, mas porque nunca se divorciaram? -
Perguntou com a curiosidade de como uma mulher no momento em que estava a
sofrer foi traída pelo marido ela dizia se a si mesma que não ficaria mais
nenhum segundo naquela casa.
Zac: Já
chegamos a essa parte…- Avisou pedido calma. – Essa mulher engravidou mas fugiu
na altura meu pai não soube de nada e pensava que ela tinha fugido porque lhe
dizia muitas vezes que se sentia mal com a situação que gostava da minha mãe e
que sentiam um enorme peso na consciência…
Vanessa:
E a tua mãe na cabeça. – Disse sem pensar. – Desculpa…
Zac: No
entanto a minha mãe recuperou, disse que não queria que o casamento terminasse
que amava o meu pai, e as coisas entre eles foram melhorando e muito ela voltou
para o teatro a fazer o que amava e em pouco tempo acabei eu por nascer…um ano
depois apareceu Chace em casa trazido por uma tia dele, essa mulher falou com
meu pai explicou lhe a situação; ela fugi-o pela gravidez e tinha medo que o
meu pai chegasse a pedir para abortar, também lhe explicou que tinha aparecido
agora porque ela tinha morrido devido a uma doença e essa tia dele achava que
meu pai tinha que dar os direitos ao filho; meu pai fez um teste de ADN e viu
que realmente ele era seu filho, nunca o renegou; nessa altura umas confusões
começaram entre meus pais, mas a minha mãe perdoou meu pai, porque era passado
e porque me tinham a mim, mas apesar de o ter perdoado não conseguia ver o
rebento da traição naquela casa; meu pai aceitou a condição da minha mãe ele
deixou com a sua tia sempre lhe deu tudo que era necessário e sempre o ia ver,
e quando a minha mãe estava foram em espetáculos ele passava meses lá em casa
até ao dia que cresceu e deixou de aparecer…ele só quer o dinheiro do meu pai e
ele lhe dá isso, é isso.
Vanessa:
Eu também tenho outra irmã mas como meus pais não tinham posses ela está num
orfanato…mas então vocês ate se conhecem bem vamos dizer. – Mudou o assunto ela
tentou mas não conseguia falar sobre a irmã todos os dias morria de saudades
por não a poder ter ali.
Zac: É
pode se dizer que sim, mas isso não faz com que sejamos grandes amigos, ele
rouba me as namoradas…
Vanessa:
Por isso que reagiste assim, quando nos viste falar? – Sorriu, gostava de
sentir o quanto ele gostava dela.
Zac: Sim,
ele tem muito paleio mas podes acreditar que não é o mais sincero de todos. –
Disse frustrado fechando os punhos.
Vanessa:
Não precisas dicar assim, até o achei simpático, mas de quem eu gosto é…- Calou
se perante o olhar atento dele.
Zac: Não
vais dizer? – Baixou o rosto tentando ver o dela.
Vanessa:
Tu sabes perfeitamente quem é. – Tentou desviar o assunto levantando se do seu
sitio indo até á janela, podia ver como estava a enoitecer o tempo estava a
correr rápido ainda corria mais rápido quando ele estava perto dela. – Esta a
ficar tarde…
Zac:
Ainda falta umas horas até ficar de noite…- A prendeu perto da janela. – Eu
posso ate saber mas quero ouvir da tua boca.
Vanessa:
Pois é mais isso não vai acontecer. – Escapo-lhe dos braços mas ele não a
deixou fugir.
Zac: Eu
acho que sim! – Soltou a cruzando os braços.
Vanessa:
E como podes ter tanta a certeza disso? – Olhou em redor mas viu que não tinha
como fugir.
Zac:
Porque tenho a informação secreta…- Começou a caminhar até ela e ela apenas
caminha para trás tentado não rir. – Que tu detestas cocegas. – Vanessa
continuou a caminhar para trás acabado por cai na cama, Zac ainda ficou na
indecisão mas acabou por se sentar em cima dela começando a passar os dedos nas
partes mais frágeis dela fazendo a rir até chorar. – Apenas diz…
Vanessa:
Não! – Gritou tapado a boca não conseguindo parar de rir.
Vanessa:
Ok, ok…- Ele parou e ela tentou respirar. – É de ti que eu gosto. – Disse ainda
a rir mas estava a falar bem serio, Zac já tinha a certezas que ela acabaria
por falar, e tentando muito se controlar não consegui-o mais teve que a beijar.
Zac:
Desculpa…- Pediu levantando o corpo mas ficando ainda sentando em cima dela, a
sua respiração sentia se mais afagante do que nunca tinha adorado o beijo e
desejava poder dar mais, mas e se ela não quisesse? Ela provavelmente o
correria para fora.
Vanessa:
Não peças. – Sorriu puxando pela blusa fez com que ele a voltasse a beijar; ele
estava idiota, por ela ter tido aquela reação, ok sabia que ela não era santa
nem nada parecido, mas pensava que no mínimo iria embora com os cinco dedos
marcados no rosto, mas não e isso o deixava feliz por ela ter tido iniciativa,
e era melhor a poder beijar sem receios.
Zac: Que
é isto? – Levantou rápido o rosto depois de ouvir a porta a bater.
Vanessa:
O meu pai…- Escancarou os olhos quando viu as horas.
Zac: O quê? – Gritou mas ela logo lhe tapou a boca. –
Ele vai-me matar. – Sussurrou.
Greg: Vanessa estás em casa? – Ouviu se a pergunta do
outro lado da porta os passos se aproximavam.
Vanessa: Vai para o armário. – Pediu retirando o de
cima de si abri-lhe a porta.
Zac: Não sou teu amante…
Vanessa: Vai rápido. – O empurrou trancando o na hora
H, quando precisamente seu pai entrou no quarto.
Greg: Estavas a dormir? – Olhou a filha de cima a
baixo não tinha olhos de sono mas aquele cabelo estava um pouco desarrumado.
Vanessa: Sim…- Olhou se ao espelho dando se um jeito.
– Hoje o dia na escola foi muito duro estamos cheios de coisas par fazer e
ainda estive a estudar um pouco, depois fui dormir e agora, vi ao armário ver
se encontrava o casaco começa a fazer frio.
Greg: Sim tens razão esta a ficar um gelo…- Esfregou
as mãos sorrindo para a filha. – Fechei o café por hoje, como a tua mãe tem que
vir mais tarde e precisa que eu lhe faça umas compras, cheguei mais cedo, até
porque senão não comíamos o frigorífico está como deserto…mas como não se tem
tido tempo para se fazer nada, além do trabalho.
Vanessa: Pois verdade…precisa que faça alguma coisa? –
Bateu o pé impaciente para o pai sair de uma vez.
Greg: Que encomendes alguma comida, e arrumes um pouco
a casa.
Vanessa: Ok, ok. – Foi até ao pai empurrando até á
porta de saída da casa.
Greg: Até já. – Acenou e Vanessa só suspirou de alívio
quando viu a carrinha do pai longe.
Vanessa: Sai dai. – Abriu a porta e viu Zac vermelho
de calor e de nervosismo. – Estas bem?
Zac: Sim, foi por pouco. – Respirou fundo, caindo no
riso pela situação.
Vanessa: Muito mesmo…mas pelo menos nos divertimos. -
Abraçou, e ele mais uma vez a beijou, mas desta vez foi um beijo mais curto.
Zac: Estás a ficar atrevida…- Levantou lhe o rosto
odiava que ela insistisse olhar o chão. – Não precisas corar.
Vanessa: Acho melhor ires embora, antes que a minha
mãe chegue. – Afastou se dos braços dele.
Zac: Ok…- A segui-o até á sala mas não podia ir com aquela
dúvida. – Nós como estamos?
Vanessa: Que pergunta é essa? – Sorriu de canto, ele
virava fofo quando se envergonhava.
Zac: O beijo…
Vanessa: Não sei! – Interrompeu deixando o confuso, se
estavam bem ou mal.
Zac: Não te fiz sentir nada de especial? – Voltou
alevantar lhe o rosto, cada vez entendia menos, e cada vez tinha mais medo.
Vanessa: Sim fizeste com que eu sentisse coisas,
muitos especiais…
Zac: Então porque foges? – Puxou a cadeira e se
sentou, não sairia sem respostas.
Vanessa: Porque tu me magoaste. – Disse sem querer
falar, mas o que ele fez no passado, não a deixava estar bem no presente.
Zac: Eu sei, mas…- Engoliu seco olhando os lábios
dela, e que lábios. – Eu estou a mudar já te dei mais que provas disso, todos
os dias o dou…eu gosto de ti tu gostas de mim…e eu iria adora poder estar
contigo, como namorados, e poder te beijar sempre que eu quisesse simplesmente.
– Pegou em ambas as mãos dela que se encontravam geladas.
Vanessa: Não sei. – Suspirou, como poderia saber ela
também o beijou e gostou, mas não queria ir demasiado rápido.
Zac: E porque não? – Gritou ficando frustrando. –
Desculpa… mas vê assim toda a escola saberia que eu sou teu, e que tu és
minhas…isso seria bom, as miúdas parariam de se atirar a mim, porque depois de
saberem que eu terminei com a Megan parecem gaviões, não me deixam. – Foi
sincero vendo o olhar de Vanessa ficar enfurecido.
Vanessa: Isso é bastante desagradável de se ouvir. –
Abriu a porta esperando para que ele saísse.
Zac: Eu sei mas depois que elas souberem que eu estou
numa relação elas param de fazer isso, mas sabes como é naquela escola á
demasiadas desesperadas não podem ver um homem solteiro…- Foi interrompido por
Vanessa que lhe tapou a boca. – Estou a cavar a minha própria cova?
Vanessa: Sim, e muito. – Retirou de casa e riu se da
cara dele. – Vou pensar e amanhã falaremos; pode ser?
Zac: Saber que vais pensar é melhor que nada. – Olhou
em redor e viu que o carro da mãe de Vanessa se aproximava.
Vanessa: Eu gosto de ti, mas não sou de ser fácil. –
Disse por fim fechando a porta.
Zac: Tendi, queres que eu corra atras de ti…
Vanessa: Não…- Abriu a janela da porta. – Apenas quero
provas do que sentes; até amanhã.
Zac: Até. – Acenou se despendido, agora entendia que
ela o estava a provocar, mas ele lhe daria essas provas.
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Obrigada
pelos comentários J