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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Prólogo


Quando olhamos para o sol, imaginamos que nada mais lindo pode existir, tão magnífico que nunca se pode olhar de frente, pois nossos olhos ficariam cegos com tanta beleza. Quando olhamos para a lua, não podemos imaginar é mais nenhuma perfeição, no meio do seu escuro, algo que nos dá tanto brilho. É isso que ambos, tem em comum, a sua luz, o seu brilho, pois são eles que de dia ou de noite nos, mostram o caminho. É incompreensível, como algo que se conjuga tão bem, não se veja, um ao outro. A lua está rodeada de estrelas, mas a maior estrela o sol jamais se aproximou, porque a rotação do mundo o impede, impede a união de um amor-perfeito, e totalmente impossível. Ambos fazem o seu trabalho para o bem de terceiros ou seja nós que vivemos no planeta terra. Mas quantas pessoas que vivem nesse mesmo planeta são como a lua ou como o sol. Quantas delas não fazem algo para o bem de terceiros, quantas delas não faz de um amor mais que possível em vez do dia e a noite que é realmente impossível…não eras mais fácil esquecer que nem tudo tem que ter cara, porque é que ao teu amor todos tem que dizer que seu rosto é perfeito; porque em vez de veres se a sua maquilhagem é perfeita não se olha para o brilho mais intenso da alma, mas intenso que algum gloss possa dar a uns lábios; porque é que não amamos e nós deixamos embalar por esse amor? Mesmo que sejamos que nem a noite e o dia, tão diferentes, em tudo, mas iguais no amor, amor a exigente condição para amar e ser amado.
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Como a noite e o dia
A noite brincou com o dia
manto negro cobriu a claridade
o dia ficou zangado
não queria escurecer sua idade

Espalhou a noite estrelas
no céu claro com um sopro
o dia ficou irado
não queria pisca-pisca em seu corpo


A noite queria saber
porquê o dia estava tão mal -humorado
o dia então revelou
que invejava o brilho da noite avantajado

O dia só tem o sol
para compor seu brilho
a noite tem a lua e milhares de estrelas
iluminando-a em estribilho


Dia e noite fizeram as pazes 
seguiram seu curso sendo capazes
de entender que cada qual
tem sua luz como sinal
Úrsula Avner

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