A divulgar a minha historia em parceira com Laura Nothing Compares To You
http://zanessancy.blogspot.pt/ e tenho que pedir desculpas a Ana Sousa mas como demorei para postar esqueci, mas já aqui está a divulgação de When love happens http://zanessa-whenlovehappens.blogspot.pt/?m=1
http://zanessancy.blogspot.pt/ e tenho que pedir desculpas a Ana Sousa mas como demorei para postar esqueci, mas já aqui está a divulgação de When love happens http://zanessa-whenlovehappens.blogspot.pt/?m=1
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O
tempo passou, minutos, horas, dias meses, anos, voavam enquanto Zac se
mantinham encerrado numa casa “preso” na Venezuela. Trancado entre quatro
paredes de seu quarto passava o dia a espreitar pela janela, podia ver como os
casais apaixonados passavam, como as crianças brincavam, e ele ali sempre
igual. Pensava muitas vezes em Vanessa e do modo como seria seu filho, seu
filho aquele que lembrava todos os dias, tinha curiosidade de o conhecer mas
sabia que não podia sua cara estava destroçada a única coisa que uma criança
iria ver nele seria um mostro.
David:
Zac? – Chamou entrando pela porta do quarto enquanto rapidamente escondeu se
debaixo do seu capuz. – Vim ver como estavas. – Tentou se aproximar mas Zac não
deixava.
Zac:
Eu estou normal. – Seu sorriso sarcástico ecoou pelo quarto.
David:
Como te sentes? – Perguntou quase sem voz, por vezes sentia pena de Zac, mas
acreditava estar a fazer o melhor para ele, naquela altura Vanessa achava que
ele era um mostro sem coração por nem ter ido ao enterro de sua mãe e para
David isso era ótimo seu filho ficar longe da morena.
Zac:
Eu não sinto nada. – Falou encostando se perto da janela.
David:
Precisas de alguma coisa? - Colocou a mão no ombro de Zac.
Zac:
Que saia da minha vida. – Suspirou querendo que o pai saísse logo, não
suportava a sua presença.
David:
Porque estas assim? – Viu Zac virar se bruscamente para sim tirando o seu capuz
mostrou a cara ainda magoada.
Zac:
É por isto que eu estou assim. – Apontou para o rosto gritando. – Eu pareço
quem nem sou mais um humano, porque até me trancar como um animal, o pai me
trancou. – Riu tapando novamente o rosto escondendo se no escuro.
David:
Eu fiz o que é melhor para ti, experimenta sair assim á rua e a única coisa que
verás é olhares de repugnância caírem sobre ti…
Zac:
Como o do pai? – Gritou, não suportava mais seu pai, ele fazia tudo ficar pior.
David:
O melhor é eu ir, se precisares de alguma coisa, avisa. – Disse saindo não
queria mais discutir.
Kim:
Menino? – Bateu de leve na porta, assim que David saio correu para o quarto de
Zac sabia que ele chorava sempre que seu pai saia. – Zac? – Chamou novamente,
assustada por não obter uma resposta entrou no quarto e via como Zac fazia as
malas. – O que está a fazer? – Perguntou querendo uma resposta fácil, não era
fácil falar com Zac ele estava sempre calado e sempre no seu canto.
Zac:
Vou me embora, é isso que eu estou a fazer estou a sair deste inferno. – Bufou
indo até ao armário e retirando as ultimas peças de roupa.
Kim:
Discuti-o de novo com seu pai, mas tudo ficara bem…
Zac:
Não, nada ficara bem enquanto eu ficar preso aqui, sem fazer nada eu vou ficar
louco. – Gritou parando por segundos, estava tão furioso que sentia suas mãos
tremerem.
Kim:
Isto não é uma boa ideia. – Tentava meter juízo na cabeça de Zac mas ele apenas
não a ouvia, porque ela desconhecia o que se passava.
Zac:
Venha comigo. – Pediu num suspiro. – Eu preciso de alguém de confiança. –
Retirou o capuz olhando para Kim que ficou sem palavras, seus olhos queriam
encher de lagrimas e agora entendia o porque dele ser tão deprimido.
Kim:
O que aconteceu? – Tentou tocar no rosto dele mas em vão.
Zac:
Prefiro não falar no assunto. – Confessou detestava ter flash de tudo o que se
tinha passado lembrava se de como sua mãe morria entre gritos de dor. – Mas vem
ou não comigo?
Kim:
Para onde? – Riu achando que Zac tinha ficado louco.
Zac:
Minha mãe me deu uma casa, e algum dinheiro que o meu pai não pode tocar para
que se algo lhe acontecesse eu tivesse alguma coisa. – Sorriu ao lembrar de
todo o amor que a sua mãe lhe dava, como ele tinha saudades disso. – Meus avôs
mantermos eram fabricantes de um dos melhores vinhos de Itália mas depois de
eles morrerem o negócio caio por terra, essa casa que eu tenho vem com esse
vinheiro e eu vou voltar a erguer o negócio para ter algo meu.
Kim:
Percebe alguma coisa de negócios? – Perguntou preocupada, Zac estava trancado á
demasiado tempo, ele não sabia o que era a vida.
Zac:
Dês de que me entendo por gente, venho de uma família de empresários pode não
acreditar mas eu sei o que faço, mas eu preciso de alguém que me apoie eu
preciso da sua ajuda.
Kim:
Eu não posso…
Zac:
Seu marido morreu, ficou com um afilha para criar, não tem amigos aqui, eu poço
lhe prometer uma vida melhor, apenas confie em mim. – Implorou, ele queria ir
em frente mas realmente sabia que precisava daquele apoio.
Kim:
Eu devo estar tão doida como o menino, mas certo eu vou consigo. – Disse
ganhando um forte abraço.
Zac:
Não se vai arrepender eu prometo.